Não é só de música que Dona Riri vive, com os seus três grandes empreendimentos: a Fenty Beauty, marca de maquiagem, Savage X Fenty, marca de lingeries e a marca de skincare, Fenty Skin, a cantora mais rica do planeta e multimilionária da moda entrou para o ranking de bilionários da Forbes após fundar esses três grandes empreendimentos e mostrar para o mundo como criar marcas mais inclusivas.
Como criar uma marca mais inclusiva com Rihanna?

Focada na indústria da moda e da beleza, suas marcas representam diversidade e inclusão, como a Fenty Beauty, marca de maquiagem com uma gama de 50 tonalidades de base para combinar com todos os tons de pele. Acredite, Rihanna pessoalmente encontrou pessoas com tons de pele difíceis de combinar e as levou para criar tons para as bases de sua marca. “Acho que a pele realmente é a verdadeira chave para a beleza de uma pessoa. Eu acho que se você pode fazer a maquiagem parecer uma pele bonita, isso é o melhor.” – Rihanna


Outra marca de sucesso é a Savage X Fenty, marca de lingeries que preza pela pluralidade de corpos e do empoderamento feminino, com peças com preços acessíveis do PP ao 3XG, além de cores como pretas, off-white e em diversos tons de nude. Revolucionando a indústria de lingerie e resignificando o significado de ‘sexy’. São peças desde o básico do dia a dia até a lingerie mais sexy.

Rihanna, com toda a sua genialidade, soube desde o início o porquê criar a marca e como comunicar com o seu público, fazendo que as pessoas criassem identificação com as mesmas e se sentissem incluídas.
Mas, não é somente isso. Ela também buscou trazer a beleza real e romper com padrões, como eleger um homem, o humorista americano Kwaylon Rogers, para ser o rosto da campanha da Fenty Beauty e não usar photoshop em suas campanhas e editoriais. Uma receita de sucesso hoje em dia para qualquer marca que busca se destacar é colocar o público no centro e trazer mais holofote para a individualidade de cada um e seus desejos. Além, (e acima de tudo, é claro) de tornar cada marca mais inclusiva e quebrando arquétipos tão enraizados na nossa sociedade.
E as marcas no Brasil?
E, claro, se estamos falando de referência em maquiagem negra e inclusão temos que falar da maior do Brasil, a Daniele da Mata. Idealizadora da primeira escola de maquiagem especializada em pele negra do Brasil, a DaMata Make-up. Trabalhou por cinco anos em formulação de cosméticos numa empresa do ramo da beleza e tornou-se expert nesse assunto, sendo hoje referência no mercado de desenvolvimento de produtos para pele negra para marcas com atuação internacional. Assinou a beleza de diversos projetos, como a capa da Rolling Stone Brasil com Emicida e Liniker, a campanha da Seda Cachos e entre outras campanhas e famosos. Além disso, transformando DaMata Make-up em uma multiplataforma de beleza, com foco em Skincare, maquiagem e a autoestima da mulher negra.

Daniele da Mata, Garotas Estúpidas
O que devemos analisar aqui é quando essas marcas chegaram ao mercado, a Fenty em 2017 e a DaMata que teve a primeira iniciativa focada em maquiagem para pele negra em 2013. E, analisar também, dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística que mostram que 54% da população brasileira é negra.
Com mais da metade da população negra e as iniciativas criadas por marcas novas, fez com que muitas já existentes, revisitassem o seu catálogo de produtos de “tom de pele”, criando novas cores e fazendo com que as pessoas finalmente se sentissem incluídas.
A importancia de tons diferentes está na representatividade e na diversidade, na busca por identificação de cada pessoa. Quando falamos de inclusão estamos falando não apenas sobre estética, mas também de autonomia, independência e da autoestima das pessoas. Tudo isso é algo urgente que preciso ser revisto na indústria da moda e da beleza, como também todos os pontos de contato com o consumidor, desde a loja ao atendimento. Levando assim, o consumidor ao centro e atendendo as reais necessidades de cada indivíduo e a grande diversidade de corpos, cores e estilos.